Normalmente carregado de preconceito, antropologicamente ser privilegiado, é apenas ter recebido condições sociais, psíquicas ou financeiras que te coloquem em uma posição melhor para “jogar um determinado jogo”!
O que podemos fazer para ser um privilegiado e aprender a transbordar privilégio?
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Que tal criar pontes entre as pessoas? Alguém do seu círculo de amizade ou de trabalho pode se complementar ou ser a chave para, por exemplo, uma nova colaboradora que acabou de entrar na empresa? Um simples e-mail, “Eu adoraria apresentar você à __, visto que vocês dois estão interessados em __” muitas vezes pode ser suficiente para ajudar alguém a ampliar sua rede e acessar oportunidades.
Dizer algo como, “Eu adoraria saber mais sobre o que você está fazendo/trabalhando agora”, muitas vezes transforma o silêncio em diálogo. E se você estiver em posição para influenciar a formação de times, certifique-se de que não apenas aquelas pessoas mais populares e chamativas sejam consideradas, reconhecidas e recompensadas.
Alguém mais discreto, mais tímido, tão ou mais qualificado, pode não estar sendo considerado ou sendo deixado de fora (injustamente), porque ele não se parece, fala ou pensa como todos os outros no grupo – mas não é menos competente e comprometido.
Uma conversa agradável para você pode ser excludente para outra pessoa. Conversas animadas em grupos sobre viagens ou experiências podem ser divertidas, mas também causadoras de ansiedade para aqueles que dificilmente terão acesso à elas. Se você estiver falando mais do que os outros, considere fazer uma pausa para dar espaço para que também contribuam.
Ideal também é falar de forma simples, evitando jargões que apenas alguns irão entender.
Se você ouvir uma boa ideia de alguém que normalmente não fala muito, ou testemunhar um bom trabalho de uma pessoa que normalmente não é percebida, amplifique-a para que outras pessoas a ouçam, a conheçam melhor e deem crédito a quem merece.
E se o olhar dos outros naturalmente voltar para você, considere compartilhar os holofortes, seja permitindo que alguém menos visível responda a uma pergunta, sente-se mais próximo a um lugar estratégico ou faça aquela apresentação.
É difícil ficar visível quando você está preso fazendo tarefas “braçais” como tomar notas, buscar um envelope, ou outras tarefas que não são essenciais para o seu trabalho.
Embora todo mundo tenha que de vez em quando, fazer tarefas não glamorosas para provar que pode assumir responsabilidades mais sérias, há uma diferença entre atribuí-las como um trampolim de curto prazo e atribuí-las sempre às mesmas pessoas ou mesmos grupos, de forma repetida. É aí que esse tipo de “trabalho” se transforma em uma algema de longo prazo.
Infelizmente, as mulheres têm 29% mais probabilidade do que os homens de fazer tarefas “banais”. Para evitar que essas tarefas recaiam desproporcionalmente sobre determinados grupos (mulheres, negros, estagiários, por exemplo) – e penalizados quando dizem “não” – considere revezar para que a carga seja dividida.
Lembrando que a equidade e a interseccionalidade são abordagens importantes nas estruturas sociais. Devemos estar sempre cientes das multiplicidades das identidades humanas e como elas se cruzam com diferentes camadas de opressão, inclusive em nossas relações profissionais, pessoais e íntimas.
6. Maior equilíbrio
Desequilíbrios de poder podem ser expressos de maneiras sutis, mas insidiosas. Mesmo que não seja intencional. Somos programados para fazer certas suposições e perceber o mundo com base em nossas próprias experiências.
Compartilhar privilégios significa cultivar um campo de jogo mais equitativo e inclusivo. É difícil imaginar, por exemplo, como uma empresa pode atingir todo o seu potencial sem incluir a todos, na sua pluralidade.
Balancear o jogo é usar a posição privilegiada para o bem e para o bom desempenho do time.
QMDMC
A&D
#sejaindesistivel
#diferentecomovc
Sou empreendedor há mais de 30 anos, comecei aos 16. Empreendi no mercado de motos e cheguei a ter 6 empresas. Descobri meu propósito depois dos 38 anos de idade. Nunca é tarde e nunca é cedo, só Deus sabe nossa hora!
Sempre focado em inovação e atento a novas tendências do mercado.
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